Certas Surrealidades
Mexeu comigo e nem percebeu
No final daquilo tudo eu não sabia nem mais quem era eu
Naquele instante minha vista escureceu
E a noite que era negra, na minha mente confusa amanheceu
Tudo era novo, uma outra realidade
E a dúvida que pairava sobre o certo e o errado
Me deixava com vontade de ter um pouco mais de idade
Pra poder saber lidar com certas surrealidades
Garota,
Joga esse charme pra lá
Que não fica bem ouvir
Para de querer me confundir
Chega de querer o que não é pra se querer de supetão
Garota,
Não é assim que a banda vai tocar
Mas se tocar, você vai ouvir?
E aí que a dúvida mora, então chora
Pra eu entrar alguém tem que sair
Dança sozinha no salão
De repente vi tudo ir embora
Fostes indo porta afora
Sem ao menos me explicar
Escapaste feito água
E eu, que não sou pedra, guardo mágoa
Só ficou desilusão
Virou deserto o que era estrada
Virou secreta o que era declarada
A verdade desmanchada pelo chão
Virou esteira o que era escada
Virou grosseira o que era delicada
A verdade arrasada pelo chão
Dança sozinha, a verdade, no salão
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
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